quarta-feira, 27 de abril de 2016

Os Perigos da Fantasia


Os Perigos da Fantasia
24 nov 2015
Por David Cloud

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios. Os teus olhos olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direto diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados! Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.” (Provérbios 4: 23-27).

Vivemos uma era de tecnologia orientada pela fantasia, e cresce rapidamente o número de pessoas que vivem em mundos de fantasia.

A imaginação humana é um dom de Deus e pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal, mas a condição decaída do homem e da existência de poderes espirituais das trevas significam que existem grandes perigos em viver fantasiando.

A primeira aparição da palavra “imaginação” na Bíblia é uma advertência sobre as imaginações do mal:

“E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” (Gênesis 6:5).

A corrupção da imaginação foi um dos primeiros passos para o declínio à idolatria e à perversão moral no início da história do homem, tal como descrito no primeiro capítulo de Romanos.
“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.” (Romanos 1:21).

A mesma coisa acontece na vida dos indivíduos. Se a imaginação se torna pervertida, a vida da pessoa refletirá isso.

O coração é a fonte das ações do homem. A Palavra de Deus diz:

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.”, e, “Porque, como imaginou no seu coração, assim é ele. Come e bebe, te disse ele; porém o seu coração não está contigo.“ (Provérbios 04:23; 23:7).

Um pensamento fugaz é de pouca importância, mas aquilo sobre o que indivíduo permite que sua mente se demore, aquilo que ele abriga e nutre em seu coração, irá determinar o curso de sua vida.

Esta é uma forte advertência em uma era em que os indivíduos podem se conectar 24 horas por dia, 7 dias por semana, da maneira mais privada com todo e qualquer aspecto da cultura pop, e há muitas coisas obscuras e pervertidas com o qual se pode encher a imaginação. Na verdade, obscuro e pervertido é uma descrição apropriada de grande parte da música, dos filmes, dos programas de televisão, dos jogos de vídeo game, e dos romances de hoje.

Jesus advertiu sobre ganhar o mundo inteiro, enquanto se perde a alma.

“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?” (Mateus 16:26).

O que ele diria sobre aqueles que vendem suas almas por nada mais que uma invenção da imaginação!

Fantasias da Ficção Científica

A ficção científica e o gênero de entretenimento de super-heróis têm crescido cada vez mais em obscurantismo, estranheza, sensualidade e ateísmo, e muitas pessoas estão vivendo num mundo de fantasias obscuras retratadas em livros, filmes, vídeo games e mundos virtuais online.

A ficção científica tem sido um mundo de ateísmo desde a sua criação. Deve existir “um deus”, “uma força”, mas isso não é jamais o Santo DEUS Criador da Bíblia. Muitos nomes proeminentes na ficção científica são ateus e inimigos de DEUS Jeová.

Carl Sagan, cuja novela best-seller de ficção científica “Contato” foi transformada em um filme, era um dos altos sacerdotes da evolução ateísta. Neste romance, ele põe o personagem principal debatendo com dois pregadores e afirmando: “Não há nenhuma evidência convincente de que Deus existe.” Em 1997, Sagan disse: “Eu compartilho a visão de um dos meus heróis, Albert Einstein: ‘Eu não posso conceber um Deus que recompensa e pune suas criaturas ou tem uma vontade do tipo que experimentamos em nós mesmos’. Nem eu posso – e nem desejaria - conceber um indivíduo que sobrevive à sua morte física. Deixe as almas fracas, seja por medo ou egoísmo absurdo, valorizarem tais pensamentos.” (Parade, 10 de março de 1997).

Isaac Asimov, em uma entrevista de 1982, disse: “Emocionalmente, eu sou um ateu. Eu não tenho a evidência para provar que Deus não existe, mas eu suspeito tão fortemente que ele não existe que eu não quero perder meu tempo.” (Paul Kurtz, Uma Entrevista Com Isaac Asimov Sobre a Ciência e a Bíblia, Free Inquiry, Primavera de 1982, p. 9).

Só um homem espiritualmente cego pode dizer que não há provas da existência de um Deus Criador. A evidência está EM TODA PARTE!

Robert Heinlein, chamado de “o decano dos escritores de ficção científica” rejeitou a Bíblia e incentivou o “sexo livre”. Ele promoveu o agnosticismo através de seus livros de ficção científica.

Arthur Clarke, autor de muitas obras de ficção científicas, incluindo “2001: Uma Odisseia no Espaço”, promoveu o panteísmo evolutivo. Ele disse a um jornal do Sri Lanka, “Eu não acredito em Deus ou vida após a morte” (Vida Além de 2001: Entrevista Exclusiva com Arthur C. Clarke, The Island, 20 de Dezembro de 2000).

Kurt Vonnegut era um ateu, e como presidente honorário da Associação Humanista Americana subscreveu o código que “não aceita pontos de vistas sobrenaturais da realidade”.

Gene Roddenberry, criador de Star Trek, foi um humanista agnóstico e quem imaginou um mundo no qual “todo mundo é um ateu, e melhor por causa disto” (Brannon Braga, Cada Religião Tem Uma Mitologia, Conferência Internacional de Ateus, 24 de junho de 2006).

Ray Bradbury (morto em 2012), autor de “Fahrenheit 451” e de “Crônicas de Marte”, cresceu em um lar Batista, mas ele se descreveu como “religioso delicatessen[1]. Ele ficou particularmente encantado com o budismo e com a religião oriental, chegando mesmo a afirmar-se um “Zen budista”. Ele era um panteísta e um evolucionista. Ele considerava Jesus um profeta sábio, assim como Buda e Confúcio, “um homem que se tornou Cristo através do auto esforço” (Ray Bradbury: Lenda da Ficção Científica Sobre Deus, CNN, 2 de Agosto de 2010). Bradbury alegou que, quando se trata de Deus, “nenhum de nós sabe de nada”. Ele disse: “Temos de nos tornar astronautas e ir para fora no universo e descobrir a Deus em nós mesmos”.

H. G. Wells, autor de clássicos de ficção científica como “A Máquina do Tempo”, “Guerra dos Mundos”, e “O Primeiro Homem Na Lua”, convertido ao ateísmo Darwinista quando ainda era um estudante universitário, sob a influência de Thomas Huxley (“Buldogue de Darwin”[2]), e passou a resto de sua vida pregando o ateísmo e uma forma extrema de Eugenia[3]. Ele queria criar uma raça superior através de sobrevivência darwiniana dos mais aptos e exortou a sociedade a não ter “nenhuma piedade” e “ter menos benevolência” para com os inferiores. Não surpreendentemente, ele foi um dos primeiros defensores do “amor livre” e viveu uma vida moral debochada. Ele era um adúltero em série, chegando mesmo a cometer adultério com as filhas de seus amigos. Uma de suas parceiras em adultério era sua companheira ateísta e eugenista Margaret Sanger, fundadora do “Planejamento Familiar”. Ele morreu um homem “infinitamente frustrado” e falido, sem nenhuma esperança para o futuro, nem para si nem para a raça humana. Este é o resultado de uma tentativa de viver em um mundo de fantasia sem DEUS.

A ficção científica nunca foi um gênero neutro espiritualmente, e há grandes perigos espirituais em se aprofundar neste mundo de fantasia.

O gênero de ficção científica de super-heróis está hoje se movendo cada vez mais profundamente no reino das trevas.

Considere James Holmes, que matou uma dúzia de pessoas e feriu cerca de mais de 60 pessoas em uma sala de cinema onde Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” estreava. Jesus ensinou-nos que o assassinato é um dos impulsos externos da natureza decaída (Marcos 7: 21-23), e a natureza do pecado pode ser inflamada. Holmes tinha tingido o cabelo de vermelho e disse que ele era O Coringa, o palhaço inimigo e ultra-violento do super-herói Batman (“Comissário de Polícia da Cidade de Nova Iorque Afirmou Que o Alegado Atirador Se Chamava a Si Mesmo de O Coringa”, Fox News, 20 de Julho de 2012).

Quadrinhos e filmes atuais do Batman são mundos separados das histórias originais do Batman. Eles são vis e ultra violentos. Em 2008, o filme “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, o rosto de um homem é fatiado por uma faca, outro é queimado pela metade, o olho de um homem se choca com um lápis, uma bomba é costurada dentro de um homem e explode, um homem é preso a uma cadeira e incendiado, uma criança é ameaçada por um homem com um rosto derretido, e palhaços recebem disparos à queima-roupa na cabeça. Na história em quadrinhos “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, O Coringa assassina toda uma audiência televisiva.

Treze anos antes, não muito longe de onde Holmes externou suas fantasias perversas, Eric Harris e Dylan Klebold assassinaram 13 pessoas e feriram outras 21 em uma escola pública. Eles também estavam agindo externando fantasias demoníacas que tinham sido inflamadas através da música violenta, jogos de vídeo game e filmes obscuros[4].

Fantasia dos Ídolos Pop

Todo o campo de ídolos pop, de Elvis a Justin Bieber, é uma fantasia. As estrelas pop são pessoas reais, mas seus “álter egos ídolo pop” são fantasias criadas pelas pessoas inteligentes da indústria da música, de Coronel Parker a Johnny Kitagawa.

Este último, presidente da Johnny & Associates, tem sido responsável pela criação das boy bands de ídolos pop por 50 anos no Japão, segundo maior mercado de música do mundo. Jovens chamados “Johnnyjuniors” são cuidadosamente escolhidos e, em seguida, treinados por cinco anos antes de serem colocados com outros juniors em uma boy band. Um adicional de dois anos é necessário para treiná-los a se apresentarem em conjunto e a “agir como ídolos peritos” (“Desvendando Uma Fantasia: Um Guia Para Iniciantes Ídolos Pops Japoneses”, AVClub.com, 18 de Julho de 2014.).

O produtor japonês Yasushi Sikmoto fez com as girls bands que Kitagawa fez com os boy bands.

O último ídolo pop fantasia é Hatsune Miku. Uma das mais populares cantoras pop japonesas de todos os tempos, ela se apresentou com ingressos esgotados num concerto com a participação de dezenas de milhares de fãs gritando, abrindo o Show para Lady Gaga. Mas ela não existe. Cem por cento fantasia, ela é um avatar criado pela empresa japonesa Crypton Future Media. Ela é projetada no palco como um holograma dançante. Ela é a melhor cantora de pop seminua de fantasia juvenil, com uma figura irrealisticamente proporcional e com um rosto Mangá-influenciada e hiper-bonitinha. Meninas fantasiam que elas são Hatsune, e os meninos fantasiam que ela é sua namorada. Uma fã disse: “Ela é tipo assim uma deusa. Ela tem partes humanas, mas ela transcende as limitações humanas. Ela é a grande estrela pop pós-humano.” (Hatsune Miku: A Mais Falsa EstrelaPop do Mundo”, CBNNews, 09 de Novembro, 2012). Hatsune Miku é o avatar para o software Vocaloid da Yamaha (“vocals mais android”), que permite que qualquer pessoa use sua voz (na verdade, o da atriz de voz japonesa, Saki Fujita) nas suas próprias canções, assim as músicas executadas em seus “concertos” são todas escritas pelos fãs. Mais de 100.000 músicas foram criadas e muitas têm se tornado virais no YouTube e no equivalente japonês Nico Nico Douga e em outros fóruns. Vocaloid “tem fomentado o surgimento de uma vibrante comunidade de abrangência nacional, os de músicos, artistas, cineastas e escritores do ‘faça-você-mesmo’, que criam os seus próprios produtos da cultura pop através do avatar da menina dos desenhos animados”. “Para os fãs, criação e compartilhamento de conteúdo é tanto uma parte da experiência quanto da própria cantora.”

Na verdade, Hatsune Miku é a última palavra da “geração EUpop star. É o EU cantando por MIM e para MIM, com os outros participando na minha festa-EU! A referência feita por um fã de Hatsune como uma “deusa” é esclarecedora, porque a adoração da deusa é pura fantasia e sempre foi um assunto sobre o adorador. A idolatria é tudo sobre a busca da felicidade pessoal separada do Deus Criador.

O coração e a alma da fantasia ídolo pop é o sexo, como acontece com a música pop como um todo. Os meninos e meninas das bandas de ídolos são selecionados cuidadosamente para caber dentro da atual definição de bonito e sexy, e o aspecto unissex agrada tanto aos “puros” quanto aos homossexuais.

“Kawaii [a idéia japonesa de fofura] é implantado para provocar alegria de pré-adolescentes e a saciedade licenciosa dos adultos, homens amantes de mangá.” (“Desvendando Uma Fantasia: Um Guia Para Iniciantes do Ídolo pop japonês”, AVClub.com, 18 de julho de 2014).

Mundos de Fantasia Digital

Os mundos virtuais são extremamente populares. Mais de 15 milhões de pessoas solitárias têm participado de Second Life, o mais popular dos muitos mundos virtuais, criando representações de fantasia de si próprios, identidades fantasiosas, externadas em lugares fantasia, mantendo relações sexuais fantasiosas online, e mesmo comprando e vendendo propriedades de fantasia.

Jogadores reinventam-se e “embarcam no tipo de aventuras que ele ou ela sempre sonhou”.

O jogador cria um avatar para representar a si mesmo. Isso começou em 2006 com a ferramenta de construção de avatar da Nintendo no console de jogos Wii. O avatar foi chamado um Mii.

Todo o conceito de se ter um avatar “significa que você pode mudar tudo sobre si mesmo, sua aparência, sua personalidade, sua etnia, mesmo o seu sexo”.

Você pode ser um pirata, um cavaleiro, uma bruxa, um animal, uma combinação humano-animal, uma deusa do sexo, um super-herói, ou o que você puder imaginar, em um mundo que não existe. Você pode ser tão estranho ou tão bonito, tão bom ou mau, como você bem desejar. Um gamer disse: “É como brincar de deus ... com você mesmo”.

O avatar tem sido chamado de “mini-mim”. Winda Benedetti, uma repórter de jogos, descreve o seu avatar como fisicamente perfeito, com o seu “cabelo e pele impecável”, uma figura “atraentemente proporcional”, que pendura roupas “com uma perfeição elegante”, comentando, “Ela é pouco mais do que um desenho animado, mas ainda, meu mini-mim - meu avatar - Eu não posso ajudá-la, eu desejo que eu fosse ela” (“Eu Não Posso Ajudá-lo - Eu Gostaria de Ser Meu Avatar”, NBC News, 25 de novembro de 2008 ).

No Second Life, há muitos mundos diferentes, tais como a Dinastia dos Dragões, Isle of Faerun (“uma terra de mágica”), Sonhos da Meia-noite (“uma dramatização obscura de um ambiente de combate focado em Vampiros”), Museu de Artes Mágicas, Morgan Straits (“um jogo de comunidade definido na época dourada da pirataria”), e de Remanescentes da Terra (“um jogo de fantasia totalmente cyberpunk”).

Os usuários são atraídos para mundos virtuais pelas ofertas de níveis de entrada livre, mas eles geralmente acabam gastando dinheiro, às vezes um monte de dinheiro, para comprar entradas para níveis mais profundos e para comprar bens virtuais. Durante os primeiros dez anos de sua existência (2003-2013) os usuários do Second Life gastaram $3.2 bilhões de dólares!

Usuários tornam-se emocionalmente ligados aos mundos virtuais. Eu ouvi uma mulher no programa de rádio por computador de Kim Komando descrever a profunda angústia que ela experimentou quando seu mundo virtual foi desligado pela controladora que foi à falência. Ela tinha passado muito tempo e gasto muito dinheiro construindo seu paraíso virtual, e o auge de seu dia era para apreciá-la, mas este seu mundo virtual tinha desaparecido durante a noite.

Avatares podem se comunicar e interagir com outros avatares, o que muitas vezes levam a problemas na vida real. Muitos casamentos foram destruídos quando um parceiro estabelecia uma amizade fantasiosa com um avatar. As pessoas têm fugido de suas famílias para viver com pessoas que conheceram online.

Um relatório sobre isto foi feito em “Adultério de Avatares e Second Life: Um Conto de Fraudes on-line e Desgosto do Mundo Real”, The Telegraph, 14 de Novembro, 2008.

Vídeo Games de Multi-Jogadores Online

“Alguns estudos sugerem que o jogo está absolutamente assumindo as mentes das crianças, todas juntos de uma só vez”.

“A vida virtual torna-se mais atraente do que a vida real”.

Nada assume os corações e as mentes dos jovens mais do que MMORPG (Massively Multiplayer Online Role-Playing GamesVídeo Games de Massivos Multijogadores Online).

Os jogos mais viciantes em 2015 são as seguintes: Madden, Dota 2, Grand Theft Auto, Tetris, Candy Crush Saga (a empresa está avaliada em $7,5 bilhões de dólares), Minecraft, EverQuest (chamado de “nunca descansam” e “nunca racham”), The Sims (o jogador tem controle onipotente sobre as pessoas), World of Warcraft (chamado World of War Crack), Call of Duty (os dois últimos são jogados por mais de 100 milhões de jogadores), Halo 3 (chamado Halodiction), Total War, Pong, Civilization, Diablo 3, Super Meat Boy, Team Fortress 2, Dark Souls 2, Counter Strike, Starcraft 2, Persona 4 Gold, Monster Hunter 3, Elder Scrolls, Angry Birds, Faster Than Light, Peggle, League of Legends, Civilization V, Pokemon.

Mesmo em lugares remotos como o Nepal, os jogos online estão se tornando populares. Um relatório sobre os jogadores Nepali no Kathmandu Post (29 de Agosto de 2015) foi intitulado “Pelas Suas Trilhas de Armadilhas”. O Gaming começou no Nepal em internet cafés em 2010. O 2015 Colors Carnaval E-sports na alameda Civil teve 500 participantes concorrentes no Defense of the Ancients (DOTA), um jogo de batalha multi-online.

Esportes Fantasia

A indústria de Esportes Fantasia é uma indústria que faturamento de bilhões de dólares por ano, e que atrai mais de 51 milhões de participantes americanos. Os jogadores de Esporte Fantasia gastam uma média de $465 por ano em suas fantasias. Duas empresas fantasia líderes, DraftKings e FanDuel, são estimadas num valor de $1 bilhão de dólares cada.

“Nos Esportes Fantasia cada participante cria e ostenta sua própria equipe, a seleção de jogadores de uma liga esportiva do mundo real como a NBA, Liga Nacional de Futebol, ou Premier League de Futebol da Inglaterra. Como os jogos reais são jogados, uma equipe da fantasia concorre e é classificada contra outros, baseado sobre o desempenho real do jogo dos seus jogadores reais” (“Como o Jogo Real, Esportes Fantasia Agora Valem Bilhões”, AFP, 28 de Junho de 2015).

Gibis Fantasia

Na Ásia, a cultura Mangá capturou a imaginação de multidões de jovens. (Mangá é japonês, na Coréia é Manhwa, e na China é Manhua). Anime refere-se à animação de Mangá, como programas de televisão e filmes.

O Mangá teve uma grande influência na cultura pop japonesa. Tem sido dito que não se pode entender Japão moderno “sem compreender o papel que o jogo mangá tem na sociedade”.

Mangá é uma indústria de multi-bilhões de dólares por ano que se espalhou pela Europa e América.

Mangá refere-se a história em quadrinhos que vêm em uma ampla variedade de Gênero: Romance, Super-Herói, Super-Heroína, Ficção Científica, etc.

Mangá é popular dentro de uma ampla variedade de sociedade, incluindo crianças, estudantes, empresários e donas de casa.

Histórias de mangá muitas vezes misturam cenas do mundo real com mundos alienígenas. Os personagens são pessoas normais com sombras vivas via superpoderes ou robôs ou amigos alienígenas. Existe uma grande quantidade de feitiçaria (como a migração de alma). Há também uma grande quantidade de conteúdo sexual e homossexualidade.

É escapismo fantasioso, e tem sido descrito como uma “obsessão cultural pop”. Fãs de Mangá muitas vezes se vestem e agem como os seus heróis Mangá. Eles participam de convenções de Mangá. Eles se fixam em Mangá.

Uma criança de 13 anos de idade escreveu: “Eu tenho um problema, eu sou viciado em computador e no computador tudo que faço é assistir anime e ler mangás e é nisso que eu sou viciado, e mais, em ficar acordado a noite toda por causa disso.” (“Anime e Mangá Causando Privação do Sono”).

Romances de Fantasia

Romance é o gênero literário mais popular na América, atingindo 55% das vendas de livros, e eles aparecem em 90 outros idiomas além do Inglês.

O romance explodiu em popularidade na década de 1970. Em 1976, as vendas atingiram 40 milhões de cópias. Até 2008, as vendas foram 74 milhões.

Muitos romances têm um forte conteúdo sexual. Um exemplo recente é Fifty Shades of Grey, que ainda envolve sadomasoquismo. Este tipo de coisa não tem lugar na vida de um cristão.

“Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos;” (Efésios 5:3).

 “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.” (Efésios 5:11).

“Esses romances foram escritos para serem excitantes, e eu realmente não acho que há uma enorme diferença entre eles e pornografia. É ‘soft porn’, e certamente muitas mulheres encontram-se muito mais excitada ao ler algo como isto do que eles estariam observando pornô em um computador. Assim, as mulheres que devoram romance após romance como esses não são muito diferentes dos homens que veem pornografia toda a noite.” (“Novelas Românticas:. Perigosas, Inofensivas, ou Apenas Diversão?”, 16 de janeiro de 2012, em  tolovehonorandvacuum. com).

A Dra. Julia Slattery adverte que há semelhanças entre o que acontece com um homem quando ele vê pornografia e o que acontece com uma mulher quando ela lê um romance. “Há um elemento neuroquímico com homens e a pornografia visual, mas um elemento emocional com mulheres e esses romances.” (“Romances Podem Tornar-se Viciantes”, 30 de maio de 2011, KSL.com).

Ela está vendo mais e mais mulheres, que são “clinicamente viciadas em livros românticos”.

Mesmo romances considerados de classificação Livre, levam o leitor para um mundo irreal tipicamente povoado por belas heroínas, fortes e bonitas, que cuidam de homens pelos quais ”se apaixonam”. Eles podem produzir dependência de um mundo de fantasia e insatisfação com a vida real.

Em 2011 o Jornal de Planejamento Familiar e Saúde Reprodutiva na Grã-Bretanha informou que romances “são uma causa da ruptura conjugal, casos de adultério e gravidez indesejada”.

O autor de best-seller Shaunti Feldhahn notou que, “Algum(ns) terapeutas matrimoniais advertem que as mulheres podem tornar-se tão perigosamente desequilibradas por mensagens fascinantes, mas distorcidas, desses livros como os homens podem ser pelas mensagens distorcidas de pornografia”.
Como com qualquer outra coisa, há o perigo de progressão, iniciando-se com romances inofensivos e romances cristãos limpos e, em seguida, ramificando para o exterior.

“Eu conheço tantos adolescentes cristãos que apenas devoraram todos os romances na biblioteca da igreja, e então foram à biblioteca pública em busca de mais, e acabaram quase viciados em coisas muito excitantes” (“Novelas Romance: Perigosas, Inofensiva, ou Apenas Diversão?”, 16 de Janeiro de 2012, tolovehonorandvacuum.com).

Por Que Viver em Um Mundo de Fantasia é Algo Errado

Nós não estamos dizendo que a ficção e fantasia são totalmente erradas.

Eu não estou dizendo que é errado sempre ler um romance ou assistir a um filme inofensivo ou jogar um jogo de vídeo game inofensivo ou qualquer coisa assim.

Estou dizendo que há grandes perigos à espreita no reino da fantasia hoje, como temos documentado.

E eu estou dizendo que é errado viver em um mundo de fantasia em vez de viver no mundo real.

Isso é errado, pelas seguintes razões:

- Não se pode fugir da realidade; ela só pode ser ignorada por um tempo muito curto. Cada indivíduo é uma alma feita à imagem de Deus e cada indivíduo vai encarar Deus no juízo. “Diversões” refere-se ao não-pensamento[5], mas toda a diversão e escapismo e fantasia e álcool e drogas no mundo não irão alterar o compromisso da alma com Deus.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,” (Heb. 9:27).

- Viver em um mundo de fantasia pode esconder a alma da salvação. Deus ama cada pecador e quer salvá-lo antes que seja tarde demais, mas a oportunidade de salvação é finita. Se um indivíduo escolhe viver em um mundo de fantasia nesta vida, ele pode desprezar a sua oportunidade. Você não vai encontrar o Evangelho de Jesus Cristo em jogos de vídeo game populares, ficção científica, mangás, música pop, etc.

- A fantasia criada pelos homens é uma coisa vazia e tola em comparação com o verdadeiro Deus e a salvação real e a vida real como Deus pretende que ela seja vivida.

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a falsidade da boca, e afasta de ti a perversidade dos lábios. Os teus olhos olhem para a frente, e as tuas pálpebras olhem direto diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam bem ordenados! Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.” (Provérbios 4: 23-27).

Traduzido do texto Fantasy Dangers, publicado pelo The Way of Life Literature, por David Cloud, em 24 de Novembro de 2015. Tradução pelo Pr. Miguel Ângelo L. Maciel. Revisão 00. Dezembro de 2015.





[1]Nota do Tradutor: Delicatessen deriva do latim “Delicatus” e do francês “Delicatesse”. Literalmente significa “comer coisas refinadas” e faz referência a um local (ou alguém) que comercializa iguarias finas, buscando atender o sabor dos clientes. O que Bradbury intenta dizer é algo do tipo: “engulo de cada religião somente aquilo que acredito ser ‘refinado’ a mim mesmo, vendendo ao público somente o que é mais agradável a eles”.

[2] Apelido pelo qual Huxley ficou conhecido.

[3] A Eugenia poderia ser definida como senado a aplicação da Teoria da Evolução na prática. Ou seja, trata-se da conclusão lógica de que, se a teoria de evolução está correta e apenas os mais aptos e fortes sobrevivem, tudo o que temos a fazer é eliminar os mais fracos e permitir uma sociedade onde apenas os mais aptos possam existir, acelerando assim o processo da evolução que, por meios naturais, levaria mais tempo para ocorrer. Ela permanece ideia fixa, embora não abertamente pregada, entre Comunistas, Socialistas, Marxistas, Neo-Nazistas, Ambientalistas, Ateístas, Gnósticos, Muçulmanos e todo e qualquer proponente de Governos Totalitários, sejam religiosos ou políticos. O mais conhecido proponente e aplicador da Eugenia foi Adolf Hitler!

[4] Os assassinatos foram cometidos no dia de aniversário de Adolf Hitler e eles vestiam camisas com frases sobre a Evolução. Para saber mais a respeito do ocorrido, assista o 5º. Seminário do Dr kent Hovind  intitulado “Os Perigos da Evolução” (Dangers of Evolution) , disponível em nosso canal no You Tube.

[5] Em inglês a palavra “Diversão” é traduzida de “Amusement”, que separadas significam “nenhum-pensamento” ou “pensando em nada” (a=nenhum, muse=pensamento, raciocínio, meditação mental).

O “Lado Cego” do Dr. Frank Garlock


O “Lado Cego” do Dr. Frank Garlock

Traduzido de “Dr. Garlock Misses an Important Point”, por David Cloud.
Publicado pelo Way of Life Literature em 10 de Novembro de 2015.


A questão da música é um enorme problema em Igrejas que creem na Bíblia, e eu pretendo continuar a falar sobre isso enquanto o Senhor permitir. O Senhor me deu bases antecedentes únicas para julgar esta questão, não apenas como um ex-roqueiro, mas também como um músico, pregador, missionário, pai, avô, e pesquisador.

Eu percebo que muitos pregadores Batistas Independentes fecharam seus ouvidos para qualquer coisa que eu tenha a dizer, mas isso lhes pertence, e o Senhor terá a palavra final sobre aquilo que é sábio de sua parte.

Agradeço ao Senhor que muitos milhares de pessoas do Senhor ainda estão ouvindo, e eu ouço de centenas delas, cada ano, aquilo que me concede vontade de manter soando a trombeta que vai de encontro à tendência contemporânea.

Quanto a Dr. Frank Garlock, tema deste artigo, eu agradeço a Deus por ele. Em agosto de 2003, eu publiquei “A Salute to Frank Garlock” (Uma Saudação a Frank Garlock), para enfatizar este ponto. Até onde eu sei, eu li tudo o que ele escreveu e assisti a cada vídeo que ele produziu. Eu não o conheci pessoalmente, mas eu o amo em Cristo. Deus o tem usado de uma grande forma a fim de ajudar as igrejas que creem na Bíblia a entenderem a diferença entre música sacra e música sensual.

Por décadas, eu concedi publicidade gratuita ao Majesty Music


[1], incluindo-o na nossa lista de recursos de música recomendadas. Muitos anos atrás concederam, à minha filha mais velha, permissão para incluir um par de seus hinos no hinário em Nepali, que publicamos e utilizamos em nossas igrejas. E logo na noite seguinte à permissão, em nossa reunião de oração, eu fui abençoado pela canção de Ron Hamilton “Eis-me aqui, Senhor”[2], que foi cantada em Nepalês.

Dr. Garlock ensinou algo que está, obviamente, bem perto do coração de Deus, considerando-se sua ênfase nas Escrituras, e aquilo que o povo de Deus deve aprender a fazer: “diferenciar entre o santo e o profano” (Ezequiel 44:23). Este é um princípio bíblico fundamental, no que diz respeito à música cristã e a todos os outros aspectos da vida cristã e do ministério cristão.

No entanto, qualquer um pode ter um lado cego. Na verdade, eu não duvido que todos nós temos os nossos lados cegos, haja visto que nós “temos este tesouro em vasos de barro”. E é por isso que “as repreensões da correção”[3] são tão importantes.

A atual defesa do Dr. Garlock de que se pode fazer “uso cuidadoso” de “hinos modernos” de homens como Keith Getty e Stuart Townend é um lado cego muito perigoso, que tem o potencial para desfazer, em uma geração, o bem que ele fez através de uma vida de trabalho divinal.

Em um parágrafo do recente livro de sua filha Why I Don't Listen to Contemporary Christian Music (Porque Eu Não Ouço Música Cristã Contemporânea - Gospel), Dr. Garlock dá uma justificativa pública para a inclusão destas e de outras músicas de tais homens no Rejoice Hymns[4].


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A citação a seguir foi extraída de “Póslúdio” de Frank Garlock para o livro Why I Don't Listen to Contemporary Christian Music (Porque Eu Não Ouço Música Cristã Contemporânea - Gospel), por Shelly Hamilton, Majestic Music. 2013, pp 95-96:


“Em Rejoice Hymns, incluímos algumas músicas que nós não incluímos em Majestic Hymns. Por exemplo, algumas dessas canções não tinham sido escritas há 14 anos atrás, quando eu produzi Majestic Hymns. Houve certa preocupação em relação ao nosso hinário Rejoice Hymns porque ele incorpora a música de dois ministérios, em particular: Sovereign Grace Music (SGM), liderados por Bob Kauflin; e a música de Keith e Kristyn Getty e Stuart Townend (GTM). Nós não questionamos os motivos ou o compromisso espiritual desses ministérios. Muitos dos textos, especialmente os de Getty e Townend, são biblicamente ricos. Townend afirma:

‘É tão importante que nossas vidas sejam construídas não em nossos sentimentos ou circunstâncias, mas sobre a Palavra de Deus, e as canções podem realmente ajudar-nos a meditar, e reter, a verdade. A maioria da minha vida tem sido gasta fazendo melodias para tornar as verdades menos fáceis de serem esquecidas’.

“O maior dilema não está na correção bíblica das letras da SGM e nos escritos da GTM, mas na música. O professor de música Douglas Bachorik, do Bob Jones Memorial Bible College (Bílico Memorial Bob Jones) e o Rev. Ryan Weberg, pastor da Igreja Bíblica Valley View, na Pensilvânia, escreveram An Exploration of the Music of Sovereign Grace Ministries and Getty-Townend (Uma Exploração da Música dos Ministérios Sovereign Grace e  Getty-Townend). Eles afirmam:

‘Nós achamos que SGM tende para um uso pesado de repetição, melodicamente, ritmicamente, e às vezes textualmente, na versão impressa, e mais ainda nas performances. Isso se encaixa bem com as raízes carismáticas dela (SGM) de sua teologia adoração. ... Teologicamente, SGM descreve-se como evangélico, reformado, e carismático. SGM ... parece se contentar em trabalhar exclusivamente em vários estilos de rock .’

“Por outro lado, ‘a GTM tem uma ênfase sobre Doutrina cristã acima da experiência Cristã.” Muito do GTM é escrito num estilo conservador, que tem sido descrito como ‘hinos modernos’. Muitos cristãos conservadores pensam que a GTM se encaixa melhor em suas igrejas que SGM devido à diferença de estilo de escrita.

“Depois de considerar os fatores acima, há uma série de canções GTM e algumas músicas SGM que se encaixam em um estilo de música tradicional escrita e também têm textos bíblicos fortes. Todas as canções do GTM da SGM que estão incluídas no Rejoice Hymns são naturalmente conservadoras em estilo e são fortes tanto melodicamente e textualmente.”

A citação acima foi extraída de “Póslúdio” de Frank Garlock para o livro Why I Don't Listen to Contemporary Christian Music (Porque Eu Não Ouço Música Cristã Contemporânea - Gospel), por Shelly Hamilton, Majestic Music. 2013, pp 95-96:


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Enquanto o Dr. Garlock faz muito boas afirmações em seu longo “Póslúdio” para o livro de Shelly Hamilton, que não incluímos aqui, tais como avisos sobre o mundanismo nas igrejas e a tendência de se deixar de usar hinários[5], DOIS FATOS ESSENCIAIS SÃO GRITANTES EM SUA OMISSÃO.


Em primeiro lugar, na prática, Getty / Townend representam a “igreja mundial”.

Em segundo lugar, fazer uso de seu material é construir pontes para o mundo extremamente perigoso que eles representam. “Fundamentalistas” que constroem estas pontes acabarão por trazer a corrupção daquele mundo para dentro de suas igrejas. Isto vem acontecendo há duas décadas, e o ritmo das mudanças estão aumentando diante de nossos olhos.

Nesta era da Internet, é impossível a utilização de materiais de músicos contemporâneos sem que pontes sejam construídas para que os membros de nossas igrejas as estejam inevitavelmente cruzando, particularmente os jovens. Eles estão indo para o Google de “Getty / Townend”, e muitos deles serão influenciados por eles, e alguns serão influenciados muito profundamente.

Como eu disse, eu nunca soube de uma igreja batista tornando-se luterana, cantando hinos de Lutero ou mesmo tornar-se Católica Romana por cantar um ou dois hinos antigos escritos por católicos (apesar de eu não recomendar este último), mas eu tenho conhecido dezenas de igrejas que se tornaram contemporâneas por andarem de mãos dadas com música contemporânea[6], EMBORA ESTE CAMINHO INVARIAVELMENTE COMEÇA DE UMA MANEIRA “ÍNFIMA” E “SUTIL”.

Dr. Garlock enfatiza que, das 70 músicas do Rejoice Hymns, apenas oito são da SGM (Sovereign Grace) e de GTM (Getty / Townend).

É verdade, mas onde as coisas vão estar daqui a cinco anos? Dez anos? Vinte anos?

Dr. Garlock está justificando o cruzamento de um limiar importante, e será impossível voltar ao ponto onde o erro tenha sido reconhecido (se é que tenha sido).

Em seu “Poslúdio”, Dr. Garlock reconhece que estamos vivendo em uma época de mudanças rápidas. Ele diz:

“Era mais fácil tomar decisões sobre quais hinos incluir 15 anos atrás, porque as linhas haviam sido desenhadas de uma forma mais definitiva do que são atualmente”. Ele admite que “o consenso entre os conservadores também foi muito mais clara”.

Sendo esse o caso, por que deixar a Getty / Townends meter seu bedelho em nossas tendas? É realmente tempo para se brincar com essas coisas? Muitos homens de Deus tem visto Getty / Townend como perigoso. Por que avançar os limites?

Dr. Garlock diz:

“Alguns cristãos têm-nos dito que eles só usam a música dos ministérios com os quais eles concordam totalmente”.

Eu não sei quem diz isso. Eu certamente não disse isso. Eu duvido que esse padrão seja até mesmo possível.

O que eu digo é que é aconselhável evitar a multidão contemporânea  - gospel, incluindo os Gettys, porque representam um mundo muito perigoso.

Quem são Getty / Townend? Eles são realmente “conservadores”? Eles realmente amam a sã doutrina?

As Declarações Conservadoras sãs, feitas por esses homens, devem ser interpretadas no contexto de suas vidas, ministérios e associações. É um caso em que “o que você faz fala mais alto do que o que você diz”. Em décadas de pesquisa sobre o movimento ecumênico, muitas vezes tenho assistido a conferências com credenciais de imprensa e tenho pensado comigo mesmo: “Este homem parece biblicamente são; por que então ele consegue permanecer de mãos dadas com os católicos romanos, com os liberais e com os carismáticos, apoiar as heresias que eles apoiam por suas associações não bíblicas?” Eu não posso responder quanto aos seus motivos. Eu só sei que mesmo um homem sincero pode estar muito errado, e eu sei que o ecumenismo é errado de acordo com a Palavra de Deus. E não é uma questão de luz; é uma parte importante de como a “igreja mundial” está sendo construída.

Considere a seguinte declaração onde o Dr. Garlock cita Stuart Townend:

“É tão importante que nossas vidas sejam construídas não em nossos sentimentos ou circunstâncias, mas sobre a Palavra de Deus, e as canções podem realmente ajudar-nos a meditar sobre e reter verdade.” (?)

A maioria dos “fundamentalistas” que leem estas palavras, concluem que Townend se opõe ao misticismo carismático e é devotado à verdade da Palavra de Deus. Mas se isso é verdade, por que ele é membro de uma igreja carismática que apoia as “manifestações extraordinárias do Espírito”? E como ele pode apoiar o programa Alpha que une carismáticos, igrejas Batistas, Protestantes e Católicas Romanas?

Como aquele pioneiro ecumênico Billy Graham, Stuart Townend é o “Sr. Duas Caras”. Ele fala com entusiasmo sobre a verdade, às vezes, mesmo enquanto permanece de mãos dadas com a “igreja mais ampla”, em todas as suas facetas e heresias e apostasias não bíblicas do fim dos tempos.

Na verdade, Townend é muito radical em seu pensamento doutrinal e parece estar apaixonada por um falso cristo.

Quando questionado, “O que Jesus cantaria?”, Townend respondeu:

“Eu acho que ele estaria fazendo thrash metal ou hip hop ou algo do qual não poderíamos dizer: ‘Ele não pode fazer isso!’. Porque eu acho que ele desafiaria as nossas percepções confortáveis. Eu não sei o que ele iria cantar ou que canções Ele iria cantar, mas eu acredito que ele iria fazê-lo de uma forma que seria surpreendente e, provavelmente, nos chocaria”. (“What Would Jesus Sing?” - “O Que Jesus Cantaria?”, a partir de uma entrevista concedida por Stuart Townen à Série de TV Principles of Praise - Princípios Louvor, 2011, www.youtube.com/watch?v=OCW0oAAna7c).

Será que isto soa como a afirmação de um homem com o qual os cristãos que creem na Bíblia devem estar associando-se? Seria o Jesus thrash metal, hip-hop, “que nos chocaria” de Townend o Jesus que conhecemos e servimos?

Dr. Garlock, este é o Jesus que você quer apresentar a seus netos e bisnetos e aos jovens nas igrejas que você tem tentado influenciar de maneira piedosa?

Quanto ao Gettys, enquanto a sua declaração doutrinária pode ser conservadora, as suas associações são tão radicalmente pró “igreja mundial” quanto sãos as associações de Michael W. Smith, ou Darlene Zschech, ou qualquer outro artista contemporâneo - gospel.

Se os Gettys amam verdadeiramente Palavra e a sã Doutrina de Deus, por que eles (e Townend) deram as mãos em julho de 2012, com o Católico Romano Matt Maher no programa Newsong Cafe em WorshipTogether.com? O programa promoveu a unidade perfeitamente ecumênica, entre Maher / Townend / Getty, num só espírito através da música. Nesses ambientes ecumênicos, nos quais Getty / Townend estão confortáveis, as diferenças doutrinárias verdadeiramente fundamentais são tão sem sentido que elas não são nem sequer mencionadas. Abominações espirituais tais como o papado, a missa, o batismo infantil, a regeneração batismal, e a veneração de Maria foram ignoradas. Judas 3 é desprezado e Romanos 16:17 desobedecido em prol da criação da unidade através da música cristã contemporânea - gospel.

Na verdade os Gettys não são nem mesmo conservadores em sua postura musical. Seu site noz diz que “fundir a música de sua herança irlandesa com os sons de Nashville, são seu recém-adotado lar”. Não há nada conservador ou espiritual nesse sincretismo, pois Nashville representa o coração e a alma da música mundana atual e os Gettys estão confortáveis com isso.

Enquanto os “hinos modernos” dos Getty são bastante conservadores no ritmo, os Gettys não se opõem ao rock & roll. Eles se balançam muito pelo rock pesado em alguns lugares. E enquanto eles não escrevem canções de adoração rock pesado, eles não falam contra isso, tampouco. Na verdade, Keith Getty disse recentemente que ele está feliz com as interpretações agitadas e dançantes de sua música por artistas tais como Newsboys, Ricky Skaggs, Owl City, Alison Krauss, e Natalie Grant, porque “é uma honra” para ele que músicos populares modernos as gravem, e “também é interessante ouvir estas interpretações, pois elas são úteis, ajudando as músicas serem e mais tocadas”. (‘The Gettys Exclusive: Famed Hymn Writers Talk Irish Christmas Tour’ - Exclusiva Com os Gettys: Famosos Escritores de Hinos Falam na Tur Irlandesa de Natal, Christian Post, 02 de dezembro , 2014).

Independentemente de quão sincero Getty / Townend possam ser, e independentemente da forma “conservadora” com que possam parecer, em contraste com alguns dos outros músicos cristãos contemporâneos, e independentemente de quão fervorosamente eles falem sobre “a verdade”, eles não são amigos de uma postura de Fé Bíblica.

Getty-Townend representam o mundo extremamente perigoso da música de adoração contemporânea, tão certo quanto o representam Michael W. Smith, ou Graham Kendrick, ou Darlene Zschech. Eles são um em espírito.

Qualquer ponte que igrejas crentes na Bíblia construam para Getty / Townend é uma ponte para além de Getty / Townend, para hereges como C. S. Lewis, para os mundanos, tais como Bono Vox, para a Igreja Católica Romana, para o movimento carismático, para o mundo do rock secular, até mesmo para os emergentes e adeptos da Nova Era como Leonard Sweet, e para todos os elementos de uma igreja-mundial do fim dos tempos.



Traduzido do texto “Dr. Garlock Misses an Important Point”, por David Cloud, publicado pelo Way of Life Literature em 10 de Novembro de 2015.
Tradução: Pr Miguel Ângelo L. Maciel. Revisão 00. Novembro 2015.




[1] No Brasil suas músicas são predominantes no Hinário Voz de Melodia.
[2] Hino 402, Hinário Voz de Melodia.
[3] Provérbios 6:23.
[4] No Brasil, Hinos de Louvor.
[5] No Brasil, uma das primeiras características de uma igreja renovada e pentecostalizada, ou em processo de renovação carismática, é que ela passa a ter certa “aversão” pelo Cantor Cristão, se este permanece dentro dos padrões de santidade da música conforme a Bíblia nos ensina.
[6] Podemos afirmar que, no Brasil, também nunca vimos uma igreja Batista Fundamentalista se tornar renovada, pentecostal ou liberal por fazer uso apenas e exclusivamente do Cantor Cristão, desde que se permaneça nos moldes sacros das músicas ali contidas, mesmo que discordando doutrinariamente de algumas afirmações de alguns hinos. O mesmo não se pode afirmar quando igrejas locais passam a fazer uso de músicas mais “modernas” e a mocidade cruza a linha desta modernidade, sendo levada a desejar “um pouco mais” da música gospel ritmada.